sexta-feira, 30 de junho de 2017

Perfil:
Cesária Évora, conhecida também como Cise e diva dos pés descalços, nasceu em Cabo Verde a vinte e sete de Agosto de 1941 na ilha de São Vicente.
Encontrou a música no seio familiar pelo pai Justino da Cruz que tocava cavaquinho, violão e violino. Depois do falecimento do pai, ente querido pelos familiares e amigos, Cise foi morar com avó que havia sido educada por freiras, que levou-a, a desconsiderar a moralidade excessivamente severa.
Desde muito cedo começou a cantar em e apresentar se aos domingos na praça principal da cidade, acompanhada pelo irmão Lela.
Aos dezasseis anos levou a música para os bares e hotéis da cidade e com o auxílio de alguns músicos ganhou a notoriedade no país, proclamada “rainha dos pés descalços”, pelos fãs.
Aos vinte anos foi convidada a trabalhar para o Congelo – companhia de pesca criada por capital local e português.
Em 1975, frustrada com questões pessoais e financeiros, abandonou o palco e foi à procura de uma vida melhor para sustentar a família.
Com o decorrer deste período, que demorou cerca de dez anos, Cise lutou contra o alcoolismo.
Encorajada por Bana, uma das grandes vozes e figura pública do país, Cise voltou a cantar, actuando em Portugal e a convite de José da Veiga para ir a Paris, onde acabou por gravar o álbum “La diva aux pieds nus” em 1988 que é como se apresenta nos palcos. Álbum este que foi muito aclamado pela critica, levando-a a iniciar a gravação do álbum “Miss perfumado”.
Dali em diante fixou a sua residência na Capital francesa, aos quarenta e sete anos tornou se a estrela internacional, levando para os palcos de todo o canto do mundo, os géneros musicais cabo verdianos.
Em 2004 conquistou o prémio Grammy de melhor álbum de World music, em 2009, Nicolas Sarkozy distingui-a com a medalha da Legião de Honra, entregue pela ministra da cultura francesa Christine Albanel.
Infelizmente, com muita pena em Setembro de 2011, depois de cancelar um conjunto de concertos, porque estava muito debilitada, a editora Lusafrica anunciou que a “rainha da morna” pôs um ponto final na longa carreira.
Onze meses depois, a dezassete de Dezembro morreu a mulher que levou o mundo a conhecer Cabo Verde, por insuficiência cardio-respiratória agudo e tensão cardíaca elevada, na sua residência em São Vicente.




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