Há cada 9 minutos uma mulher morre, no
mundo inteiros, vítima do aborto clandestino, feito em más condições. Em Cabo
Verde a situação é também preocupante. Segundo os registos do Hospital
Agostinho Neto a cada 1 mês cerca de 15 a 20 mulheres recorrem ao aborto
ilegal.
No
passado, segundo relatos de pessoas mais idosas, o aborto era feito com base em
folhas de Chá.
Lei 9/III/1986
O aborto é legalmente permitido em Cabo
Verde, mas há ressalvas. A lei confere aos cidadãos do país o direito de
recorrerem aos serviços públicos de saúde para a realização de interrupção
voluntaria de gravidez (IVG), desde que esteja dentro dos requisitos dessa
mesma lei.
Em
todo o Mundo a maioria das mulheres recorrem, atualmente, ao aborto medicinal
ilegal. Trata-se de um tipo de interrupção da gravidez não cirúrgico,
considerado o mais seguro quando é feita por profissionais e em lugares
apropriados. É considerado como sendo o mais eficiente. Apenas 1 em cada 10
casos não têm resultados positivos. Já em Cabo Verde, conforme relatos
recolhidos, muitas mulheres praticam o aborto medicinal por conta própria,
pondo em causa a sua saúde. Esta prática teve grande repercussão no arquipélago
com a introdução do Misoprostol, mais conhecido por Cytotec, no mercado
farmacêutico.
O
Cytotec é um comprimido utilizado para prevenir a formação de úlceras no
estômago durante o tratamento com aspirina ou anti-inflamatórios, também é
usado no tratamento da gastrite. Mas ela tem os seus efeitos colaterais, e um
dos exemplos é a interrupção da gravidez.
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