quinta-feira, 29 de junho de 2017

Aborto ilegal: uma solução preocupante

Há cada 9 minutos uma mulher morre, no mundo inteiros, vítima do aborto clandestino, feito em más condições. Em Cabo Verde a situação é também preocupante. Segundo os registos do Hospital Agostinho Neto a cada 1 mês cerca de 15 a 20 mulheres recorrem ao aborto ilegal.
No passado, segundo relatos de pessoas mais idosas, o aborto era feito com base em folhas de Chá.



Lei 9/III/1986
O aborto é legalmente permitido em Cabo Verde, mas há ressalvas. A lei confere aos cidadãos do país o direito de recorrerem aos serviços públicos de saúde para a realização de interrupção voluntaria de gravidez (IVG), desde que esteja dentro dos requisitos dessa mesma lei.

                  Aborto medicinal
Em todo o Mundo a maioria das mulheres recorrem, atualmente, ao aborto medicinal ilegal. Trata-se de um tipo de interrupção da gravidez não cirúrgico, considerado o mais seguro quando é feita por profissionais e em lugares apropriados. É considerado como sendo o mais eficiente. Apenas 1 em cada 10 casos não têm resultados positivos. Já em Cabo Verde, conforme relatos recolhidos, muitas mulheres praticam o aborto medicinal por conta própria, pondo em causa a sua saúde. Esta prática teve grande repercussão no arquipélago com a introdução do Misoprostol, mais conhecido por Cytotec, no mercado farmacêutico.
O Cytotec é um comprimido utilizado para prevenir a formação de úlceras no estômago durante o tratamento com aspirina ou anti-inflamatórios, também é usado no tratamento da gastrite. Mas ela tem os seus efeitos colaterais, e um dos exemplos é a interrupção da gravidez.

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