segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Conflitos mundiais trazem insegurança



Depois de um tempo de tranquilidade após as duas grandes guerras mundiais chegou-se a pensar na paz mundial. Mas não, infelizmente os conflitos continuam, e so vêem multiplicando-se e esses são heranças dos conflitos desde a antiguidade. As disputas pelos territórios, brigas por causa das religiões e etnias, pela classe social, pela economia e riqueza, pelo poder e por vários outros motivos. Existem ainda conflitos que continuam o mesmo, não piorando, mas também não demostrando uma solução. Guerras que abalam o mundo todo, deixando as pessoas sem um teto, vendo seus familiares morrendo, com fome e sede.
A maior parte dos países no mundo passam por grandes discórdias, nos últimos tempos, os principais foram:


·         Estado Islâmico
É um tipo de governo que se fundamenta na aplicação da lei religiosa islâmica, ou "charia". Desde o início do Islão que diversos governos foram fundados como islâmicos. Entre os primeiros Estados islâmicos, assinala-se aquele o próprio califado fundado pelo profeta Maomé e os sucessivos governos sob domínio de um califa (ou "sucessor" de Maomé).No entanto, desde o século XX que o termo "Estado islâmico" apresenta uma conotação específica, e cujo conceito moderno tem vindo a ser promovido por ideólogos como Abul Ala MaududiRuhollah Khomeini ou Sayyid Qutb. Atualmente, diversos países islâmicos têm vindo a incorporar a lei islâmica nos seus sistemas jurídicos, total ou parcialmente. Os Estados islâmicos que não sejam monarquias são geralmente referidos como republicas islâmicas. Geralmente, não é obrigatório um Estado Islâmico unificar jurisprudências de processos a revelia da religião dos litigioso, ter pautas de direita e defender um sectarismo religioso.

A atual crise na Síria já regista mais de 4,8 milhões de refugiados sírios ao longo de seus cinco anos de conflito. O que começou com protestos contra o governo do presidente Assad, em 2011, logo se transformou em uma guerra entre o governo sírio (apoiado pela Rússia, Irã, grupo Hezbollah e por um partido libanês muçulmano) e grupos rebeldes anti-governo. O conflito ajudou, ainda, na expansão de grupos extremistas na região, como o Estado Islâmico.

·         Guerra na Coreia
A Guerra da Coreia foi um conflito armado entre Coreia do Sul e Coreia do Norte. Ocorreu entre os anos de 1950 e 1953. Teve como pano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética (socialismo). Foi o primeiro conflito armado da Guerra Fria, causando apreensão no mundo todo, pois houve um risco iminente de uma guerra nuclear em função do envolvimento direto entre as duas potências militares da época. Divisão ocorrida na Coreia, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Após a rendição e retirada das tropas japonesas, o norte passou a ser aliado dos soviéticos (socialista), enquanto o sul ficou sob a influência norte-americana (capitalista). Esta divisão gerou conflitos entre as duas Coreias.

·         Guerra na Palestina e Israel

Um dos conflitos que mais geram tensões e preocupações em todo o mundo é o que envolve judeus e muçulmanos no território de enclave entre Israel e Palestina. Ambos os lados reivindicam o seu próprio espaço de soberania, embora atualmente esse direito seja exercido plenamente apenas pelos israelenses. Com isso, guerras são travadas, grupos considerados terroristas erguem-se, vidas são perdidas e uma paz duradoura encontra-se cada vez mais distante.
A área de disputa entre os dois lados em questão localiza-se no Oriente Médio, mais precisamente nas proximidades do Mar Mediterrâneo, tendo como foco principal a cidade de Jerusalém, um ponto de forte potencial turístico religioso que é considerado um lugar sagrado para várias religiões, incluindo o islamismo e o judaísmo.

O que levam os países a entrarem em choques?

São vários os motivos pelos quais os países entram em desacordos. Mas considera-se o principal motivo a questão da ideologia, uma vez que cada país defende a sua ideia. A imposição de ideais é mais amplo, é gerado tanto por factores isolados (religião, política ou economia) ou pelo simples fato de considerarem-se superiores aos outros. Neste tipo normalmente se atacam a cultura de determinado povo ou grupo rival, exterminando seus conhecimentos, suas ideias e opiniões sociais. Porém existem outras razões, como o Poder, toda guerra envolve em algum grau a disputa por poder. Geralmente a disputa por poder é mais clara nos conflitos envolvendo grupos políticos que querem tomar o controle sobre o Estado, em uma guerra civil ou revolucionária, ou em disputas envolvendo grandes potências pela liderança de uma região ou do mundo. 

A economia e riqueza, a maior parte, senão a totalidade das guerras envolvem motivações económicas, que vão desde a posse de bens ou riquezas, até o controle de recursos económicos estratégicos. Podem ter por objetivo a conquista de territórios, recursos e mercados ou a eliminação de sistemas político-económicos competidores rivais. São mais pronunciadas nas guerras modernas, quando os Estados já são orientados por uma lógica mais industrial-financeira e recursos muitas vezes raros tornam-se essenciais em determinados processos produtivos.
 Algumas das guerras revolucionárias são consideradas como tendo como causa principal o confronto entre classes sociais, como nos casos da Revolução Gloriosa, na Inglaterra, Revolução Francesa ou na Revolução Russa. 

Etnia e Religião, estas motivações podem ocorrer em conjunto ou separadamente. Conflitos justificados por rivalidades étnicas e religiosas são o tipo mais antigo e permanecem atuais. O apelo étnico e religioso “justifica” o conflito como um dever histórico e o passado “fundamenta” a guerra do presente. Motivações deste tipo frequentemente geram abusos, como o extermínio de populações inteiras, na forma de etnocídios e genocídios. Sua lógica precede a lógica da política moderna e do Estado, embora este tipo de justificativa continue sendo utilizada na atualidade para diversas guerras recentes. 

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